Zwinglio Mota Dias

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Zwinglio Mota Dias nasceu em 1941, na cidade de Passa Quatro (Minas Gerais). Cursou o Ensino Médio no Instituto Gammon, em Lavras (Minas Gerais).

Aos 19 anos, ingressou no Seminário Presbiteriano de Campinas (São Paulo), de onde se transferiu para a então “Facultad Evangélica de Teologia” de Buenos Aires (Argentina), atualmente conhecida como Instituto Superior de Estúdios Teológicos – ISEDET), onde, em 1963, se graduou em Teologia.

Depois começou a atuar como pastor da Igreja Presbiteriana, tradutor e ativo militante do movimento ecumênico.

No dia 1º de julho de 1970, foi preso no DOI-CODI no Rio de Janeiro, onde sofreu tortura psicológica para denunciar o irmão Ivan Mota Dias.

Em 1971, decidiu exilar-se em Montevidéu (Uruguai), onde permaneceu por dois anos. Nesse período:

  • dirigiu a publicação “Carta Latino-Americana” do movimento ISAL (Igreja e Sociedade na América Latina);
  • colaborou na publicação da Revista “Cristianismo y Sociedad”; e
  • atuou como pastor da Igreja Metodista do Uruguai.

Entre 1973 e 1978, fez doutorado na Universidade de Hamburgo (Alemanha).

De volta ao Brasil:

  • foi professor no Seminário Teológico da Igreja Metodista no Rio de Janeiro, até 1981,;
  • assumiu a secretaria executiva da ONG ecumênica “Centro Ecumênico de Documentação e Informação” (CEDI), onde permaneceu até 1994;
  • Entre 1980 e 1982, foi diretor da Revista “Cristianismo y Sociedad” de 1980 a 1982;
  • Entre 1982 e 1989, foi professor, em tempo parcial do Departamento de Ciência da Religião da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF);
  • Entre 1984 e 1992, coordenou o grupo consultivo do “Programa de Missão Rural e Urbana” do Conselho Mundial de Igrejas;
  • Em 1993, foi professor-visitante do McCormick Theological Seminary, em Chicago (Estados Unidos);
  • Em 1995, foi professor-visitante do Emmanuel College da Victory University, em Toronto (Canadá);
  • Entre 1998 e 2010, foi professor do Departamento de Ciência da Religião da UFJF;
  • A partir de 2010, passou a integrar a Assembleia da ONG “Koinonia – Presença Ecumênica e Serviço”, além de colaborar como professor convidado no Programa de Pós-graduação em Ciência da Religião da UFJF.

Em 25 de maio de 2012, recebeu o título de cidadão honorário de Juiz de Fora.[1][2]

Faleceu em 19 de Novembro de 2021, na cidade de Juiz de Fora - MG, após bravia luta contra um câncer colorretal.

Obras[editar | editar código-fonte]

  • A Reinvenção do Protestantismo Reformado no Brasil (junho 2017);[3]
  • Ecumenismo e diálogo inter-religioso: A arte do possível (junho 2008) (em co-autoria com Faustino Teixeira);[4]
  • Discussão Sobre A Igreja (janeiro 2019);[5]
  • Protestantes Evangélicos E (Neo) Pentecostais (julho 2018);[6]
  • Os Varios Rostos Do Fundamentalismo (janeiro 2012);[7]
  • Profecia & Comunidade - Sete Estudos Exemplares Capa comum – 1 janeiro 2019.[8]

Referências